Ei dona boca, que grita
Quase sempre, aflita
que lê o que está escrito
que diz o que já é dito.
Ei seu cérebro, guardado
quase sempre, errado
que manda o que aprende
que repreende o que sente.
Ei dona mão, que faz
quase sempre, fugaz
que toca em tudo que tiver
que faz o quiser onde estiver.
Ei senhora alma, que manda
quase sempre comanda
que fala, pensa, e faz
que sempre se refaz.
Ei Deus, que eu não sei
quase sempre, imaginarei
que está tão longe e tão perto
que provavelmente ri do que acham certo.