em direção a prostituta,
em curva, sem norma culta,
e depois morre ali, largada.
Mas quero viver nesse torto,
da linha dos teus olhos,
antes dos milésimos,
de um corpo morto.
Sem nenhuma bibliografia,
conversar com o vento,
que passa por mim, lento,
desenhando uma cartografia.
Depois continuar perdido,
como a falsa imobilidade,
que esconde a fragilidade,
nesse casco vívido e vivido.
Luná Gonçá