segunda-feira, 3 de abril de 2017

O depois

O barulho das três da manhã
é aquele que isola
que desfaz a mala e dá
Vida
as conversas inconsequentes 
dos desejos aparentes
quando já não é tão quente
No som das quatro da manhã
o silêncio acostumou-se aos latidos.
A respirações se encorajam
na música alta e,
os sonhos quase acabam.
O assobio das cinco da manhã
deixa as paredes geladas
ao ler velhas memórias
dos futuros cafés.
Maré de velharias
Enquanto nao é hoje
o ontem, não é.
É a hora de cobrir os pés, meu amor.
O sopro das seis da manhã,
Chegou!
Raiou em abraço igual,
o sol matinal
É um afago
em um animal
faminto

Quesunteiros

Pesquisar este blog